quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Quão grande é o meu Deus!!!

Domingo a noite entoamos um louvor que quando fechavamos os olhos e ouviamos a congregação cantando junta parecia estarmos experimentando um pedacinho do céu! "Quão grande é o meu Deus, cantarei quão grande é o meu Deus e todos hão de ver quão grande é o meu Deus!"
Isso porque contemplar os atributos de Deus nos fortalece, nos faz irmos para o nosso lugar de pecadores remidos e dependentes de um Deus Todo Poderoso e a contemplar a beleza de Deus, adorá-lo pelo o que Ele é somente! Fortalece nosso fé!
E é isso que fazem os cânticos teocentricos ao contrário dos antropocentricos que nos fazem cantar promessas a Deus que não conseguimos cumprir ou que reforçam um orgulho religioso que nos impede de nos aproximar e adorar verdadeiramente o Pai!

Dá uma lida no que diz Spurgeon:

Já foi dito por alguém que "o estudo exato da natureza humana é o próprio homem". Não me oponho a essa ideia mas creio ser igualmente verdadeiro que o estudo correto dos eleitos de Deus é o próprio Deus; o estudo correto para o cristão é a Deidade.

A mais alta ciência, a mais elevada especulação, a mais poderosa filosofia que pode prender a atenção de um filho de Deus é o nome, a natureza, a Pessoa, a obra, as ações e a existência do grande Deus, a quem ele chama Pai. Nada é melhor para o desenvolvimento da mente do que a contemplação da Deidade. É um assunto tão vasto que todos os nossos pensamentos se desvanecem na sua imensidão, tão profundo que nosso orgulho desaparece na sua infinitude.

Podemos compreender e aprender muitos outros temas, sentindo por eles uma certa satisfação pessoal e enquanto seguimos nosso caminho pensando de nós mesmos: "Olhe, sou um sábio". Mas, quando chegamos a esta ciência superior, descobrindo que nosso fio de prumo não consegue sondar sua profundidade e os nossos olhos de águia não podem ver sua altura, nos afastamos deste pensamento, que o homem vaidoso pode ser sábio, porém na verdade não passa de um jumento selvagem; exclamando solenemente: "Nasci ontem e nada sei".

Nenhum tema contemplativo tende a humilhar mais a mente do que os pensamentos sobre Deus. Seremos obrigados a sentir:

"Grande Deus, quão infinito és Tu, Quão desprezíveis vermes somos nós!"

Charles Spurgeon
In: Deus não muda. Editora PES

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